Publicado em 22 de julho de 2022

Seguindo a celebração de nossos 15 anos, avançamos na batida da maravilhosa orquestra da vida. Nesse segundo ato chegamos ao auge da maestria, rumo ao tom mais alto da melodia. Nesse momento, é necessário vibrar a batuta no ritmo exato para que a harmonia não seja comprometida e mantenhamos a graça até o final. Na analogia do nosso corpo, é o momento de estar atentos à saúde de nosso corpo.

A falta de exercícios físicos regulares, uma alimentação inadequada e a falta de sono, infelizmente, são questões comuns na sociedade atual, e que devem ser encaradas como um risco alarmante à nossa saúde. Ao longo dos anos esses hábitos ruins vão se acumulando e favorecem o desenvolvimento de alterações metabólicas. Casos de obesidade, diabetes e hipertensão arterial só aumentam. Assim, é evidente que precisamos segurar a batuta com firmeza e sermos responsáveis pela nossa própria saúde, afinal, o maestro do nosso corpo somos nós mesmos e ninguém mais!

 

A culpa é do metabolismo... Será mesmo?

Uma das desculpas mais comuns dos adultos que tem dificuldade no gerenciamento de peso é a redução do metabolismo energético que supostamente aconteceria após os 30 anos. No entanto, um estudo recente derrubou este mito demonstrando que as taxas metabólicas se mantêm praticamente inalteradas entre os 20 e os 60 anos (se quiser ler mais sobre isso, clique aqui).

Na verdade, o que acontece é que, com o passar de décadas de descuido com a saúde, a conta começa a chegar. Algumas unidades a mais nos números da balança, da medida da pressão arterial, da glicemia de jejum, do colesterol circulante... E muitas vezes quando a pessoa se dá conta, já desenvolveu alguma doença crônica como a hipertensão arterial e a diabetes. Grande parte desses sinais é silenciosa, e é por isso que devemos estar atentos o tempo todo.

 

 

O relógio também tem culpa?

Tic tac, tic tac... O passar do relógio tem sua melodia própria. São diversos os efeitos do tempo e da percepção dele em nós. Mas você sabia que o horário em que nos alimentamos também afeta até mesmo a maneira como processamos nossos nutrientes?

Nosso organismo tem uma espécie de relógio próprio, o chamado ritmo circadiano, que é um ciclo de aproximadamente 24 horas em que ocorrem variações na função e ritmo de funcionamento de diversos dos nossos órgãos. Isso se deve, em grande parte, às mudanças hormonais que acontecem ao longo do dia.

Alimentar-se preferencialmente durante as horas ativas do dia pode melhorar parâmetros metabólicos e até mesmo aumentar a expectativa de vida! ¹

 

 

A maior pandemia do século

Se engana quem achou que estávamos falando da COVID-19! Na verdade, estamos falando da obesidade. A ONU estima que pelo menos 2,8 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência do sobrepeso e da obesidade. ²

No Brasil, a obesidade aumentou de 20,8% em 2013, para 25,9% em 2019, evidenciando um quadro bastante preocupante. Muito além da estética, o sobrepeso e a obesidade desencadeiam diversas doenças crônicas como a hipertensão arterial sistêmica, a diabetes tipo 2, dislipidemias, distúrbios do sono, entre tantas outras. Além de comprometer a qualidade de vida dos indivíduos, a obesidade reduz até 8,4 anos na expectativa de vida de homens e 6,1 anos de mulheres. ³

 

Nosso corpo é o filtro pelo qual percebemos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Único e intransferível. Estamos contidos nele e manter sua saúde, ou melhor, a nossa saúde física, é essencial para que consigamos viver de maneira adequada. Cada organismo é único e é importante nos conhecer, perceber os sinais que nosso próprio corpo nos dá todos os dias. Então não desvie a atenção de suas batutas, lembre-se sempre: os maestros da maravilhosa sinfonia da vida somos nós mesmos!

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As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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