A importância da postura corporal no cuidado com a saúde
Publicado em 29 de setembro de 2020.
Estudos apontam que manter a postura corporal correta é fundamental para o funcionamento adequado de todo o organismo. Seja durante a prática de exercícios físicos ou durante a realização de atividades estáticas (realizadas sentadas), cuidar da postura corporal pode auxiliar na prevenção de diversas condições clínicas, incluindo doenças ósseas e articulares, bem como as doenças cardiovasculares.1
A postura pode ser definida como o posicionamento do conjunto de ossos e articulações do corpo em determinado momento, responsável por fornecer equilíbrio no espaço e permitir a estabilidade corporal. Dependendo da posição corporal e do tempo que permanecemos nesta posição, a pressão exercida sobre determinada estrutura óssea ou articular também pode interferir na funcionalidade de alguns órgãos. Ficar em pé, por exemplo, promove maior pressão nas articulações dos pés e joelhos, bem como eleva a atividade cardiorrespiratória para promover uma melhora da circulação sanguínea nos membros inferiores. Já quando estamos sentados, ocorre o relaxamento dos membros inferiores e a transferência da pressão de todo o peso corpóreo para o quadril, proporcionando uma redução na frequência e na pressão arterial, como também no ritmo respiratório.2,3
A postura reflete o posicionamento dos ossos e articulações, e pode influenciar a maneira como a pressão exercida pelo peso corporal é distribuída por todo o organismo.
Embora sentar seja comumente associado como uma posição de relaxamento e descanso, nem sempre essa sensação de conforto é benéfica para a saúde. Nos últimos anos, tem sido cada vez mais habitual a realização de uma série de exercícios físicos no ambiente de trabalho - prática conhecida como ginástica laboral. Para pessoas que permanecem sentadas por muitas horas ao decorrer do dia, a ginástica laboral visa justamente reduzir a ocorrência de doenças ocupacionais, tais como a lesão por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares.
Recentemente, no entanto, em virtude da pandemia de COVID-19 muitas pessoas passaram a trabalhar em casa e os cuidados com a postura foram muitas vezes negligenciados, uma vez que além de não realizarem pausas constantes para exercícios de alongamento, a ausência de mesas e cadeiras adequadas também vem contribuindo para o posicionamento postural inadequado durante o trabalho.4,5
Posição correta para sentar em frente ao computador.
Neste contexto, evidencias vêm apontando que sentar com uma postura errada e estática durante horas, além de prejudicar a saúde, também interfere na disposição e no rendimento durante o dia.
Mas como uma “simples” postura inadequada pode interferir em tantos aspectos da nossa saúde?
A postura correta (que inclui o posicionamento das pernas à 90º, braços apoiados sob a mesa e coluna e pescoço retos) possibilita que a pressão e o peso corporal sejam corretamente distribuídos pela região do quadril. Assim, quando essa posição não está corretamente alinhada, o corpo muda a distribuição do peso, podendo resultar em problemas articulares e vasculares, influenciando diretamente na concentração e no rendimento durante o dia.6
As doenças articulares estão entre os principais problemas decorrentes da má postura. Ao sentar de maneira inadequada (com as pernas mal posicionadas ou com o quadril deslocado para frente) nosso corpo transfere a pressão do quadril para a coluna vertebral. A coluna por sua vez, é composta por um conjunto de ossos intercalados com discos cartilaginosos (articulações) que amortecem a carga que a coluna recebe. Contudo, quando sentamos de maneira errada, o peso corporal passa a pressionar esses discos intravertebrais proporcionando desgaste que, futuramente, podem refletir em um processo inflamatório e em dores crônica.7,8
Ainda, uma postura inadequada (mantida por longo período de tempo), pode levar a complicações cardíacas e circulatórias. Neste contexto, é fundamental que ao sentar o sistema circulatório não sofra nenhuma interferência física, o qual pode acontecer quando o posicionamento das pernas não for adequado. Estudos apontam que ao sentar em cima das pernas, permanecer com elas elevadas, cruzadas ou sentar em uma cadeira muito baixa que posicione o joelho acima da linha da cintura, faz com que o quadril pressione veias e artérias localizadas nesta região, restringindo a passagem do sangue pelos membros inferiores. Embora pareça imperceptível, em curto prazo de tempo o coração aumenta levemente a frequência cardíaca para conseguir compensar essa restrição venosa. Já em longo prazo, essas mudanças podem contribuir para o aumento da pressão arterial, bem como proporcionar inchaços nos membros inferiores.9,10
Posição elevada das pernas prejudica a circulação sanguinea nos membros inferiores, aumentando a frequência cardíaca, bem como dificulta o posicionamento correto da coluna vertebral ao sentar.
A Palmitoiletanolamina (PEA) é um derivado de ácido graxo de ocorrência natural, biologicamente ativo e presente em alimentos como ovos, amendoim e grãos de soja. No organismo humano, a PEA é produzida a partir de lipídios de membrana, e está amplamente distribuída em diferentes tecidos, incluindo o sistema nervoso central. A PEA pertence à família das N-aciletanolaminas, moléculas endógenas moduladoras dos receptores canabinoides (CB), da qual também fazem parte outras amidas de ácidos graxos, como a anandamida e a oleoiletanolamida. Através da regulação destes receptores, o PEA atua como um agente anti-inflamatório e analgésico.
Assim, em decorrência de suas propriedades farmacológicas, tem sido demonstrado que a PEA Active® apresenta potencial terapêutico em diferentes condições clínicas (incluindo eczemas cutâneos, dores crônicas e doenças inflamatórias), além de exercer atividades neuroprotetora e imunomoduladora.
Diversas evidências demonstram a participação de receptores da família dos canabinoides (CRP55 e PARs) e vaniloides (TRPV1), amplamente distribuídos pelo sistema nervoso central (SNC) e periférico, modulando vias de neurotransmissão envolvidas na dor, tal como o ácido gama aminobutírico (GABA). Assim, o PEA Active promove a ativação e o aumento da expressão desses receptores em regiões que incluem os gânglios da raiz dorsal e o tecido cutâneo, reduzindo a sensação dolorosa e o processo inflamatório.
Popularmente conhecida como raiz de ouro ou raiz ártica, a Rhodiola rosea é uma planta perene pertencente à família Crassulaceae, cultivada principalmente na Europa, na Ásia e na América do Norte. As raízes e os rizomas da Rhodiola rosea são ricas em compostos orgânicos com propriedades terapêuticas (como taninos, fenóis, ácidos, alcaloides, flavonoides e quinonas), e vem sendo utilizados há milhares de anos pela medicina popular sob a forma de chás ou tônicos, sobretudo na China, na Rússia e nos países escandinavos. Entretanto, devido ao seu sabor ligeiramente amargo, atualmente as raízes da Rhodiola rosea são secas, trituradas e incorporadas em formas farmacêuticas que as tornem mais palatáveis para consumo.
Dentre os principais usos medicinais já comprovados da Rhodiola rosea destacam-se a redução do estresse físico e mental, da fadiga e da depressão, a melhora do humor, os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes e a prevenção de doenças cardiovasculares.
Sintomas gerais do estresse físico e mental
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