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Frio e fome: qual a relação?

Publicado em 10 junho de 2024.

Quando as temperaturas começam a cair, muitas pessoas relatam um aumento da fome e da preferência por alimentos mais calóricos e reconfortantes. Apesar de nem todos sentirem esses efeitos, você sabia que o apetite e a ingestão alimentar são regulados e influenciados por diversos fatores, incluindo as variações de temperatura do ambiente?

De fato, o inverno pode ser desafiador para o gerenciamento do peso corporal. Por isso, nessa publicação vamos entender de que forma o frio aumenta o apetite e a ingestão de alimentos, e quais intervenções e opções de suplementos podem auxiliar a manter o peso e a saúde em dia, mesmo nos meses mais frios.

Frio e o metabolismo

O inverno traz consigo dias mais curtos, noites mais longas e um clima frio e seco – todos fatores que alteram o metabolismo energético do corpo.

Quando estamos expostos ao frio, especialmente em ambientes abaixo dos 18°C, nosso corpo trabalha mais para manter sua temperatura interna estável. Esse processo, conhecido como termogênese, aumenta o gasto energético e estimula o tecido adiposo marrom – uma forma de gordura que ajuda a gerar calor e manter a temperatura corporal. Com o aumento do gasto energético, nosso corpo sinaliza a necessidade de mais combustível, resultando em uma maior sensação de fome. Esse é um mecanismo natural de sobrevivência, onde o corpo busca equilibrar o consumo energético com a demanda aumentada. 1-6

Embora os mecanismos subjacentes ainda não estejam completamente esclarecidos, evidências apontam que a exposição ao frio pode afetar os níveis endógenos de hormônios que regulam o apetite, como a grelina (aumenta a sensação de fome) e a leptina​ (promove saciedade). Estudos demonstram que as concentrações plasmáticas de grelina estão elevadas durante o repouso em condições frias (2°C) e reduzidas em condições quentes (30°C). A secreção aumentada desse hormônio pode ser um dos fatores que medeiam o aumento do apetite em resposta a temperaturas ambientes mais frias. 8-10

Mudanças comportamentais

Além dos fatores fisiológicos, o comportamento humano também muda no inverno. As pessoas buscam conforto em alimentos mais calóricos, preferindo alimentos quentes e reconfortantes (como sopas), assim como pratos mais pesados, que são naturalmente mais calóricos. Além disso, o clima frio também leva as pessoas a serem menos ativas, realizando menos atividades ao ar livre e diminuindo a prática de exercício físico.1-6

A menor exposição à luz solar durante os dias mais curtos de inverno também pode afetar os níveis de serotonina – um neurotransmissor que regula o humor e o apetite. A serotonina aumenta a sensação de saciedade ao se ligar em receptores específicos em regiões cerebrais responsáveis pelo controle do apetite, resultando na redução da liberação do neuropeptídeo Y – um composto que estimula o apetite. Dessa forma, baixos níveis de serotonina podem levar a um aumento do apetite e a uma preferência maior por alimentos ricos em carboidratos e açúcares. Além disso, a serotonina está fortemente relacionada à regulação do humor. Assim, baixos níveis desse neurotransmissor estão associados à depressão e à ansiedade – condições que podem afetar o comportamento e alterar os padrões de alimentação, como uma forma de compensação emocional.1-7

Portanto, entender as razões por trás do aumento do apetite no inverno pode nos ajudar a tomar decisões mais conscientes sobre nossa alimentação e estilo de vida. Encontrando o equilíbrio entre a demanda energética aumentada e a ingestão calórica adequada, o frio pode até se tornar um aliado no gerenciamento de peso. 

Fatores relacionados ao aumento do apetite e da ingestão alimentar durante o inverno, e estratégias para manter o peso corporal e a saúde durante esta estação.  Adaptado de Shutterstock. com, 2024.

Como gerenciar o aumento do apetite no inverno?

Escolher os alimentos certos: optar por refeições completas contendo carboidratos, proteínas, gorduras boas e alimentos ricos em fibras (como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes), que ajudam a aumentar a sensação de saciedade e o apetite controlado por mais tempo.

Aproveite a luz solar: se expor à luz solar sempre que possível auxilia na regulação dos níveis cerebrais de serotonina.

Mantenha-se ativo: manter uma rotina de exercícios, além de auxiliar na manutenção do peso corporal, melhora o humor e reduz o estresse e a ansiedade.

Suplementos: os suplementos são uma alternativa que contribuem no gerenciamento do peso corporal e para alcançar a aparência desejada. Opções como Slendesta® e oleoiletanolamida (OEA) auxiliam no gerenciamento do peso corporal através da redução da fome e aumento da sensação de saciedade. Já o L-triptofano, por sua vez, atua como um precursor da serotonina, aumentando a disponibilidade desse neurotransmissor no sistema nervoso central. Assim como, os extratos das espécies vegetais Crocus sativus e Garcinia cambogia, que também elevam os níveis de serotonina através da inibição da sua recaptação. Ao aumentar os níveis de serotonina, esses suplementos promovem a sensação de saciedade e ajudam na regulação do apetite. Por fim, o  WATTS’UP®  é uma opção de suplemento que fornece mais energia e melhora o desempenho físico durante a prática de exercícios, ajudando a manter a disposição mesmo nos dias mais frios. 10-15

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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