Neuroproteção: como cuidar da saúde do seu cérebro
Publicado em 18 de setembro de 2023
Qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando você escuta o termo neuroproteção? Se você respondeu algo relacionado ao declínio cognitivo dos idosos, ou veio aquela imagem de alguém sofrendo com os sintomas de alguma doença neurodegenerativa em estágio avançado, você está certo, pois tem tudo a ver.
Mas, hoje viemos te convidar a repensar e entender que a neuroproteção é importante desde muito antes desses cenários. A verdade é que neuroproteção é algo em que deveríamos pensar a vida toda.
O que é neuroproteção?
Como o próprio nome sugere, neuroproteção é a preservação do bom funcionamento neurológico. Em outras palavras, é o termo usado para definir intervenções que protegem o seu cérebro. As estratégias que conferem neuroproteção são aquelas que contrabalançam, interrompem ou desaceleram a sequência de eventos bioquímicos e moleculares que levam a danos cerebrais ou neuronais irreversíveis. 1
Agora, você pode estar se perguntando: mas protege o meu cérebro de que? Por que o cérebro precisa de alguma proteção? Bem, o cérebro é composto por algumas células que você certamente já ouviu falar: os neurônios e outras um pouco menos populares, as células da glia.
Mesmo quando essas células estão funcionando normalmente, alguns mecanismos podem acabar gerando subprodutos tóxicos, como os radicais livres. Se quiser relembrar como isso acontece e como afeta o funcionamento das nossas células, clique aqui.
Os neurônios são células especialmente suscetíveis aos danos do estresse oxidativo. E quando falamos dos neurônios devemos lembrar que preservá-los vivos e funcionais deve ser a prioridade. Apesar de hoje sabermos que a proliferação neuronal é possível, este processo é bastante custoso e restrito a algumas regiões cerebrais. E quanto mais avança a idade, mais difícil é.
Benefícios associados à adoção de estratégias neuroprotetoras ao longo da vida. Adaptado de freepik.com, 2023.
Quando ela é mais relevante?
As estratégias neuroprotetoras são importantes ao longo da vida, mas em algumas situações clínicas, elas se tornam ainda mais relevantes. Esse é o caso das doenças neurodegenerativas como as doenças de Parkinson e Alzheimer, onde a morte neuronal progressiva é a raiz dos sintomas. Além disso, também podemos citar as lesões cerebrais traumáticas, como aquelas geradas por impactos fortes na cabeça, e os acidentes vasculares cerebrais – tanto isquêmico (quando há interrupção do fluxo sanguíneo e oxigenação) quanto hemorrágico (quando há um rompimento de algum vasinho que resulta em extravasamento de sangue).
Além das doenças propriamente ditas, também há uma perda neuronal associada ao processo de envelhecimento. E o pior é que algumas condutas podem acelerar esse processo. Uma das principais é o estresse crônico. Por isso reforçamos tanto a importância de desenvolver maneiras para manejar o estresse, como praticar meditação e técnicas de respiração. Além disso, a falta de sono e a alimentação inadequada também contribuem para o aumento do estresse oxidativo. Esses danos celulares vão se somando ao longo dos anos e podem se manifestar através de prejuízos cognitivos e comportamentais conforme a idade avança.
Quando começar?
A verdade é que, quando se buscam estratégias neuroprotetoras depois de já existir algum prejuízo cognitivo perceptível, ou alguma doença neurológica já estabelecida, seus efeitos são importantes, mas um tanto limitados. Aqui vale aquela máxima: prevenir é melhor que remediar. E quando falamos de neuroproteção, a ideia é aproveitar ao máximo essa estratégia preventiva.
Assim, a melhor hora para começar é agora, ou o quanto antes for possível. Adotar estratégias neuroprotetoras durante a vida toda é muito mais eficiente do que esperar até realmente precisar dos seus efeitos. Mas calma, não estamos falando de nada tão mirabolante. Manter um estilo de vida saudável, por si só, já é uma estratégia neuroprotetora.
Exemplos de estratégias associadas à neuroproteção. Adaptado de freepik.com, 2023.
A suplementação também pode ajudar!
As evidências demonstram que diversos ativos são capazes de proteger o sistema nervoso de lesões crônicas e silenciosas como estas relacionadas o estresse. Quanto às lesões agudas como as resultantes de um AVC, por exemplo, quanto mais grave a lesão, mais difícil é o tratamento, mas hoje sabemos que em grande parte dos casos é possível reduzir pelo menos parcialmente os prejuízos neurológicos quando algumas estratégias são adotadas rapidamente.
Um dos ativos que tem potente ação neuroprotetora é o extrato de menta Neumentix™. Inclusive temos uma publicação toda voltada a esse tema, se quiser se aprofundar, clique aqui.
Além da menta, outros extratos vegetais também apresentam efeitos neuroprotetores, como a Bacopa monnieri, a cúrcuma, o ginseng, o chá verde, a ashwagandha e a gingko biloba. Outras opções são os nutracêuticos, como ômega-3, coenzima Q10 e fosfatidilserina, além de vitaminas e minerais como a vitamina B1, a vitamina B12, a vitamina D e o magnésio. 2,3
E você, tem cuidado da sua saúde cerebral com estratégias neuroprotetoras? Cuidado para não lembrar delas só quando perceber algum prejuízo, hein! Aproveite e confira como o exercício físico melhora a função cerebral e a memória neste outro post que separamos pra você.
As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.
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