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Saiba quais benefícios as refeições em família trazem para a sua saúde

Publicado em 22 de dezembro de 2020.

As características do ambiente onde nos alimentamos influenciam diretamente a quantidade e a qualidade dos alimentos que ingerimos, assim como o bem-estar e o prazer que sentimos ao desfrutar da refeição. Mas você sabia que se sentar à mesa e comer com atenção é importantíssimo não apenas para uma alimentação saudável, mas também para vários outros aspectos da sua saúde? Além disso, você sabe quais são os benefícios de uma refeição na companhia de familiares e amigos?

Refeições compartilhadas são momentos preciosos para cultivar e fortalecer laços afetivos entre pessoas que se gostam – e não apenas em datas festivas e comemorativas, como durante a ceia de Natal. Embora muitas vezes a nossa rotina agitada e nosso estilo de vida tornem o compartilhamento das refeições um grande desafio, o ato de partilhar uma refeição (chamado também de comensalidade) pode contribuir para a nossa saúde e bem-estar.1

O ato de sentar-se à mesa e compartilhar o momento das refeições contribui para uma alimentação mais saudável e está associado a diversos efeitos benéficos para a saúde.

O termo comensalidade deriva do latim "commensalis", que significa “com” = junto e "mensa" = mesa, ou seja, “conviver à mesa". A comensalidade é uma prática comum desde os tempos de caça e coleta, nos primórdios da civilização humana, quando o homem começou a usar o fogo para cozinhar seus alimentos e para manter seu grupo unido e protegido contra o ataque de animais. De acordo com historiadores e pesquisadores da área, a modificação do consumo de alimentos crus para cozidos foi de extrema importância para a evolução humana, não apenas em termos de nutrição, como também por favorecer as interações sociais. Posteriormente, à medida que surgiram as primeiras cidades, as refeições compartilhadas se tornaram um símbolo de boa convivência e de amizade, sendo utilizadas também para estabelecer acordos comerciais entre mercadores e para homenagear os deuses na Antiguidade.2,3

Entretanto, ao longo das últimas décadas, diversos fatores contribuíram para mudanças no padrão de alimentação das pessoas, tais como o desenvolvimento de técnicas de conservação de alimentos, a produção de embalagens e utensílios plásticos “descartáveis”, o advento dos fast foods e drive-thrus, e a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Com isso, refeições feitas na hora e compartilhadas na mesa foram sendo gradualmente substituídas por alimentos pré-preparados, por “comer fora” e com rapidez, ou mesmo por se alimentar assistindo televisão ou na frente do computador. Além disso, a melhora nas condições financeiras e o maior acesso a meios de transporte permitiu que a população dedica-se seu tempo a momentos de lazer, férias e viagens, o que também facilita a transferência das refeições para fora de casa.2,3

Atualmente, vários estudos vêm demonstrando que se alimentar vai muito além de ingerir nutrientes em quantidades adequadas para o bom funcionamento do organismo, e que a refeição compartilhada contribui para um bom estado nutricional, para a melhora da qualidade de vida e até mesmo para a prevenção de algumas doenças – como síndrome metabólica, obesidade e depressão. Já foi demonstrado, por exemplo, que fazer refeições em família aumenta a ingestão individual de vegetais, além de reduzir o consumo de bebidas açucaradas e de alimentos pobres em nutrientes. Por outro lado, comer sozinho está associado com uma baixa diversidade alimentar e maior ingestão de alimentos calóricos, o que favorece o ganho de peso. Além disso, evidências sugerem que comer sozinho pode ter um impacto negativo sobre a saúde mental, favorecendo a manifestação de sintomas depressivos.4-6

A frequência das refeições realizadas na companhia da família tem se mostrado relevante principalmente durante a infância e a adolescência. Embora a refeição familiar dure em média apenas cerca de 20 minutos, pesquisas mostram que crianças que compartilham refeições com a família pelo menos três vezes por semana têm maior probabilidade de atingirem a idade adulta com peso corporal considerado adequado, são menos propensos a desenvolver transtornos alimentares, bem como tendem a fazer escolhas alimentares mais saudáveis. Adicionalmente, as refeições em família são uma ótima oportunidade para que os pais conversarem com seus filhos sobre o que está acontecendo em suas vidas, com seus amigos e na escola. Com isso, estudos apontam que adolescentes que realizam cinco a sete refeições por semana com a família tem menor probabilidade de se envolver em comportamentos de risco (como uso e abuso de drogas) do que aqueles que compartilham o momento de suas refeições com a família menos de três vezes por semana. O efeito benéfico destes momentos em família também se estende à saúde mental das crianças e adolescentes, que tendem a apresentar menos sintomas depressivos e dificuldades emocionais, juntamente com uma melhora no bem-estar emocional.7-12

Outro ponto relevante é evitar manusear o celular ou assistir TV durante as refeições em família. Comer assistindo televisão é um hábito que está diretamente associado a mudanças atencionais e neuronais durante as refeições, ou seja, não prestamos atenção sobre o que, como e quanto estamos comendo. Os comerciais televisivos – recheados de propagandas de redes de fast food, alimentos com elevados índices calóricos ou bebidas alcoólicas – são estímulos visuais importantes, que podem influenciar as escolhas alimentares dos telespectadores no futuro. Ainda, já foi demonstrado que a atenção direcionada à televisão provoca mudanças na produção de alguns neurotransmissores. Estas mudanças, por sua vez, aumentam a velocidade de mastigação e reduzem a sensação de saciedade, culminando no aumento da ingestão de alimentos durante a refeição. Estas mesmas alterações nos níveis de neurotransmissores também podem estar associadas aos efeitos negativos de comermos sempre sozinhos.13-15

Refeições em família favorecem uma melhor nutrição e saúde emocional, além de reduzirem a incidência de determinadas doenças.

Dessa forma, embora muitas vezes possa parecer difícil (e para alguns, até impossível) conciliar a rotina de trabalho e estudos e reservar um tempo do dia para se sentar à mesa durante as refeições em família, tente fazer disso uma prioridade – mesmo que só seja possível se reunir para compartilhar um breve café da manhã. É válido ressaltar, ainda, que mais importante do que o horário ou a duração com que isso ocorre, é sua frequência e continuidade, assim como a qualidade destes momentos.

Quando necessário, para otimizar o tempo e mesmo assim garantir refeições mais saudáveis ao longo de toda a semana, você também pode elaborar um plano de refeições e preparar uma lista de compras de todos os ingredientes necessários. A partir disto, todas as refeições semanais podem ser preparadas com antecedência e congeladas – com exceção das saladas, que preferencialmente devem ser servidas frescas.

Além disso, melhor do que apenas comer acompanhado é envolver a sua família no planejamento e preparo das refeições, utilizando este momento para conversar sobre os acontecimentos diários. O envolvimento de crianças e adolescentes na compra de alimentos e no preparo de refeições também permite que eles conheçam novos alimentos e novas formas de prepará-los. Além de auxiliar na aquisição de bons hábitos alimentares, participar das atividades que precedem e sucedem o consumo das refeições favorece a valorização do compartilhamento de responsabilidades.1,16

Envolver toda a família no planejamento e preparo das refeições colabora para a na aquisição de bons hábitos alimentares.

Tendo em vista todos os benefícios à saúde que as refeições compartilhadas podem proporcionar, se você ainda não tem esse hábito, que tal começar agora? Pode ser o café da manhã, o almoço, ou o jantar, o importante é que você reserve este tempo para a refeição e para desfrutar da companhia de pessoas que você gosta, sem a interferência de celulares ou da TV. Vale destacar, também, que o conceito de “refeição em família” não precisa ficar restrito necessariamente a pais e filhos, mas envolve também outros familiares (como tios, avós, primos, entre outros), assim como amigos e colegas de trabalho que fazem parte do seu convívio... o que importa, é o prazer da sua companhia!

 

 

A betaína (ou trimetilglicina) é encontrada naturalmente em animais, plantas e microrganismos, onde exerce função anti-inflamatória, regula o metabolismo energético e lipídico, confere hepatoproteção e atua como um osmólito protegendo as células do estresse ambiental.

O cloridrato de betaína (betaína HCl), por sua vez, é a forma acídica da betaína, que apresenta efeito benéfico no tratamento de acloridria e hipocloridria. A produção insuficiente de ácido clorídrico (acloridria), que costuma declinar com a idade e com o uso contínuo de inibidores da bomba de prótons, pode ser assintomática ou se apresentar através de sintomas como azia, indigestão, distensão abdominal e flatulências, entre outros. Além disso, condições de hipocloridria podem contribuir para o desenvolvimento de uma série de patologias, incluindo alergias, asma, aterosclerose, gastrite e artrite reumatoide.

Assim, a betaina HCl é utilizada como fonte de ácido clorídrico, restaurando os níveis adequados de acidez gástrica, promovendo a diminuição do pH estomacal e favorecendo a conversão de pepsinogênio a pepsina, de modo a auxiliar na digestão de alimentos.

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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