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Saiba quais suplementos podem auxiliar no TDAH

Publicado em 08 julho de 2024.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades crônicas de atenção, hiperatividade e impulsividade, que afeta cerca de 9,4% das crianças e 2,5% dos adultos em todo o mundo. Os sintomas normalmente se manifestam na infância e persistem na vida adulta, gerando um impacto significativo na qualidade de vida destes indivíduos ao acarretar dificuldades acadêmicas, sociais, profissionais e interpessoais.1,2

Embora o tratamento farmacológico – que deve ser seguido conforme orientação médica – e as terapias comportamentais sejam a base do tratamento do TDAH, estudos demonstram que a suplementação de vitaminais e minerais pode ajudar a atenuar a manifestação dos sintomas do TDAH. Por isso, hoje vamos explorar os principais aspectos relacionados ao TDAH e quais são as estratégias que melhoram a qualidade de vida dos indivíduos com essa condição.3-5

Quais as causas e os tipos de TDAH?

A etiologia do TDAH envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O TDAH tende a ser hereditário, e diversos estudos demostram que parentes próximos de indivíduos com TDAH têm maior probabilidade de também apresentar essa condição. Além da predisposição genética, fatores ambientais exercem uma influência significativa, tais como estresse materno, tabagismo ou consumo de álcool durante a gravidez, baixo peso ao nascer, prematuridade e exposição a toxinas ambientais. Além disso, condições psicossociais desfavoráveis (como situações de estresse familiar ou falta de apoio social) e fatores dietéticos ou deficiências nutricionais podem contribuir para o desenvolvimento do TDAH. 1,2,6,7

A interação desses fatores, por sua vez, promove alterações na região do córtex pré-frontal e de suas conexões, afetando o funcionamento de vias de neurotransmissão – principalmente dopaminérgicas e noradrenérgicas – que são cruciais para a regulação da atenção e do comportamento impulsivo. 1,2,6,7

O TDAH é tradicionalmente classificado em três tipos principais, que abrangem a maioria dos casos. No entanto, existem outros subtipos baseados na variabilidade das manifestações de sintomas do TDAH. Ainda, os indivíduos podem transitar entre essas diferentes classificações ao longo da vida.7 Os principais tipos de TDAH são:

  • Desatento: caracterizado por dificuldades em manter a atenção, seguir instruções e concluir tarefas. Pessoas com este tipo tendem a ser facilmente distraídas e esquecidas.
  • Hiperativo-impulsivo: envolve sintomas de hiperatividade e impulsividade, como dificuldade em ficar parado, falar excessivamente e agir sem pensar nas consequências.
  • Combinado: apresenta sintomas tanto de desatenção quanto de hiperatividade-impulsividade. Este é o tipo mais comum e engloba uma ampla gama de dificuldades comportamentais e cognitivas.

 

A tríade sintomatológica clássica do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade caracteriza-se por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Adaptado de Shutterstock.com, 2024.

 

Quais os tratamentos para o TDAH?

As principais intervenções incluem tratamento farmacológico e terapia comportamental. O tratamento farmacológico, inclui principalmente medicamentos psicoestimulantes – como a lisdexanfetamina – que aumentam a atividade do córtex pré-frontal e ajudam a aumentar os níveis de neurotransmissores, como dopamina e noradrenalina. Já a terapia comportamental ajuda a desenvolver habilidades de organização, controle emocional e estratégias para lidar com os desafios diários.1,3-5,8  

Além disso, exercício físico, sono adequado, mudanças no padrão alimentar e suplementação também são abordagens indicadas, e que em associação com o tratamento farmacológico convencional, atenuam os sintomas comportamentais e neuropsicológicos do TDAH e ajudam a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.1,3-5

Suplementação e TDAH

Os nutrientes são essenciais para que muitas reações bioquímicas ocorram – incluindo a produção de neurotransmissores – e para o funcionamento adequado do sistema nervoso central. Deficiências de oligoelementos, minerais, vitaminas e outros micronutrientes têm um papel importante nos distúrbios do neurodesenvolvimento. Os níveis de nutrientes como ferro, zinco, vitamina D e magnésio estão frequentemente alterados em indivíduos com TDAH, sendo sua deficiência associada ao agravamento e progressão dos sintomas. Nesse sentido, estudos demonstram que manter níveis adequados desses nutrientes através da dieta e suplementação tem efeitos positivos no TDAH.1,3-5

O magnésio é um mineral essencial para inúmeros processos metabólicos, incluindo o metabolismo energético e a síntese de neurotransmissores.  Também contribui para a plasticidade sináptica e ajuda a manter a função cognitiva adequada. A deficiência de magnésio está associada a dificuldades de atenção, aumento de agressividade, fadiga e falta de concentração. Nesse contexto, estudos demonstram que a suplementação de magnésio em indivíduos com TDAH reduz sintomas como hiperatividade, impulsividade e desatenção.9-12

A suplementação de vitamina D3 também tem sido associada à redução do estresse oxidativo e à regulação dos níveis de neurotransmissores, como a dopamina. Já foi demonstrado que a associação de magnésio com vitamina D3 reduziu significativamente alterações comportamentais, emocionais e sociais em indivíduos com TDAH.  Além disso, como terapia adjuvante ao metilfenidato, a suplementação de vitamina D3 foi capaz de atenuar a desatenção, a hiperatividade e outras alterações comportamentais associadas ao TDAH.11,13-14

A deficiência de ferro e zinco, por sua vez, está associada a uma maior gravidade dos sintomas e resultados de tratamentos menos favoráveis no TDAH. Por outro lado, a suplementação adequada desses nutrientes, tem sido associada à redução dos sintomas dessa condição.15-21  

Assim, a suplementação ajuda a compensar deficiências nutricionais essenciais para o funcionamento adequado do organismo. Além das terapias farmacológica e comportamental, a suplementação representa uma abordagem complementar ideal para otimizar os resultados clínicos, proporcionando redução significativa na gravidade dos sintomas e melhora na qualidade de vida de indivíduos com TDAH.22

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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