Você sabe o que é a doença de Alzheimer?
Publicado em 21 de setembro de 2020.
Em 21 de setembro de 1994 foi instituído o Dia Mundial do Alzheimer pela Organização Mundial de Saúde (OMS), data que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, bem como do apoio e suporte aos familiares e cuidadores de pacientes que convivem com esta doença.
Embora indivíduos idosos apresentem naturalmente um declínio cognitivo, a demência não é parte normal do envelhecimento. A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo e a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60 a 70% dos casos. Sua prevalência aumenta com a idade, atingindo 10% das pessoas com mais de 65 anos e cerca de 50% dos idosos com idade superior a 85 anos.1
Em decorrência do processo de envelhecimento populacional (aumento da população de idosos e da expectativa de vida, acompanhado da redução das taxas de natalidade), a doença de Alzheimer está se tornando uma das doenças com maior impacto social e econômico na sociedade, superando as doenças cardiovasculares e o câncer. Atualmente, estima-se que a doença de Alzheimer afeta cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo (mais de 1 milhão apenas no Brasil), e que este número chegará a mais de 130 milhões até 2050.1-3
Mas afinal, você sabe quais são as principais características e fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer?
Fatores genéticos, condições ambientais e hábitos de vida contribuem para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, que se manifesta através da redução progressiva e irreversível das funções cognitivas (memória e linguagem), de alterações comportamentais e da incapacidade de realizar atividades cotidianas, que comprometem de maneira significativa a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.1,4
Principais sintomas e fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer pode ser classificada em diferentes estágios, de acordo com a gravidade destes sintomas e progressão do quadro clínico. Em estágios iniciais costumam ser observadas alterações de humor (ansiedade, apatia, irritabilidade e sintomas depressivos), declínio nas habilidades visuoespaciais e prejuízos cognitivos leves, sobretudo em memórias recentes. Apesar dos esquecimentos frequentes e dificuldades de realização de determinadas tarefas, neste estágio da doença os indivíduos com doença de Alzheimer ainda são capazes de viver de maneira autônoma e funcional na sociedade.1
Em estágios moderados (que geralmente representam a fase mais longa da doença e se estendem por alguns anos), os prejuízos cognitivos se tornam mais evidentes, refletindo na incapacidade de lembrar detalhes essenciais sobre a vida, tais como o próprio nome, endereço ou número de telefone, bem como localização no tempo e no espaço. Neste estágio, também são observadas dificuldades na comunicação e locomoção, alterações no sono e mudanças comportamentais significativas diante de situações desafiadoras (como crises de ansiedade, agressividade, delírios, comportamentos compulsivos e repetitivos). A partir desta fase, os indivíduos necessitam de ajuda para realização de tarefas diárias e pessoais, como se vestir e se alimentar.1
Já na fase tardia da doença, os indivíduos tornam-se incapazes de se comunicar ou movimentar sem auxílio de familiares ou cuidadores, além de apresentarem incontinência urinária e fecal, dificuldade para deglutição e infecções intercorrentes. Diversas complicações clínicas ocorrem durante este estágio da doença, como imobilidade, trombose venosa, desnutrição, risco de aspiração de refeição e infecções, que muitas vezes conduzem os indivíduos ao óbito.1
Evolução temporal do quadro clínico de indivíduos com doença de Alzheimer
Uma vez que não existe nenhum marcador biológico que confirme o diagnóstico da doença de Alzheimer, a avaliação clínica dos pacientes é realizada principalmente através da análise dos sintomas e de testes neuropsicológicos e/ou exames de neuroimagem. Entretanto, diversos estudos vêm demonstrando que as alterações patológicas associadas à doença de Alzheimer podem se iniciar até 20 a 30 anos antes dos primeiros sinais clínicos tornarem-se evidentes.5
Diferentes hipóteses tentam explicar a origem e a progressão dos sintomas da doença de Alzheimer ao longo destes estágios, tais como deficiência de neurotransmissores e neurotrofinas, sobretudo acetilcolina e fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF). Sabe-se, também, que o acúmulo de proteínas beta-amiloide (Aβ) e tau em regiões cerebrais específicas (como hipocampo e córtex pré-frontal) acarreta em um quadro de neuroinflamação, que se desenvolve de modo progressivo e resulta na morte de células neurais e atrofia cerebral.1
Em indivíduos com doença de Alzheimer, o acúmulo de proteínas beta-amiloide (Aβ) e tau resulta em um quadro de neuroinflamação que promove a morte de células neurais e a atrofia cerebral
Uma vez que até o momento não existe nenhum tratamento capaz de impedir a progressão destas alterações, muitos estudos vêm tentando identificar quais são os principais fatores de risco associados à doença de Alzheimer para, assim, tentar impedir ou retardar o início do seu desenvolvimento.
Tem sido demonstrado que o baixo nível educacional e a inatividade cognitiva, o isolamento social, a depressão, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e alimentos ultraprocessados, obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias aumentam o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.6
Desta forma, a adoção de certos hábitos ao longo de toda a vida pode auxiliar na promoção do envelhecimento saudável e na prevenção de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.6
Hábitos que contribuem para a manutenção da saúde e prevenção de inúmeras doenças, incluindo a doença de Alzheimer
Ment’Active é uma exclusividade Active Pharmaceutica, que consiste em um extrato padronizado obtido a partir de linhagens patenteadas de Mentha spicata (KI110 e KI42) e constituído por mais de cinquenta compostos fenólicos, incluindo os ácidos rosmarínico, e salvianólico.
A Mentha spicata, conhecida como menta ou hortelã-verde, é uma planta aromática cujas folhas frescas ou secas são amplamente utilizadas na medicina tradicional para o preparo de chás, sobretudo devido às propriedades antioxidante, anti-inflamatória, quimiopreventiva e antimicrobiana – que estão diretamente relacionadas ao alto teor de compostos fenólicos presente nessa planta.
Recentemente, estudos tem demonstrado o potencial nootrópico de Ment’Active, visto que este extrato facilita diversas funções relacionadas à memória e aprendizado, à concentração e à regulação e qualidade do sono, além de exercer atividades antioxidante e anti-inflamatória significativas.
Desta forma, os benefícios associados à melhora do desempenho cognitivo observados após a suplementação com Ment’Active podem ser interessantes em uma ampla variedade de condições clínicas, tais como o prejuízo cognitivo associado à idade e doenças neurodegenerativas.
Diversas evidências apontam que a neurotransmissão colinérgica desempenha um papel chave nos processos de aprendizagem e memória, e que a diminuição do conteúdo de acetilcolina está relacionada com o prejuízo cognitivo associado à idade e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. O principal alvo biológico dos compostos bioativos de Ment’Active no cérebro é a enzima acetilcolinsterase. Tanto o ácido rosmarínico quanto o salvianólico diminuem a síntese e a atividade dessa enzima, responsável pela degradação do neurotransmissor acetilcolina. Dessa forma, Ment’Active promove um aumento dos níveis deste neurotransmissor e favorece a neurotransmissão colinérgica.
A homotaurina (também conhecida como tramiprosato) é um composto encontrado naturalmente em diferentes espécies de algas marinhas vermelhas. Apresenta estrutura química e funções fisiológicas semelhantes às da taurina, um dos aminoácidos mais abundantes do organismo humano e de grande importância especialmente para o funcionamento do sistema nervoso central.
Devido às suas propriedades neuroprotetora, ansiolítica, anticonvulsivante, analgésica e anti-inflamatória, o potencial terapêutico da homotaurina vem sendo investigado. Estudos apontam que a suplementação com homotaurina pode contribuir para a melhora da cognição e atenuação do quadro clínico associado a doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer.
Já foi demonstrado que a homotaurina reduz a formação e o acúmulo de agregados de proteínas beta-amiloide no cérebro. Além disso, também reduz o estresse oxidativo e modula diferentes vias de neurotransmissão e neuromodulação envolvidas na cognição, aprendizagem e memória.
Estrutura química do aminoácido taurina e da homotaurina, composto encontrado naturalmente em diferentes espécies de algas marinhas vermelhas
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