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AVC: saiba o que é, os fatores de risco e como prevenir

Publicado em 23 julho de 2024.

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma condição neurológica que ocorre quando o fluxo sanguíneo é interrompido, diminuindo o aporte de oxigênio e outros nutrientes aos tecidos cerebrais. O AVC pode causar danos significativos às células neuronais, levando a perda da função neurológica e diversas complicações, sendo uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo – aproximadamente 70% das pessoas que sofrem um AVC não retornam ao trabalho e cerca de 50% ficam dependentes de outras pessoas para realizar atividades diárias. Entretanto, estudos demonstram que grande parte dos casos de AVC poderiam ser prevenidos através de mudanças no estilo de vida que possam diminuir os fatores de risco relacionados à esta condição.1-4

Quais os fatores de risco e as causas do AVC?

Diversos fatores de risco estão envolvidos na fisiopatologia do AVC, incluindo fatores não modificáveis como idade, sexo e histórico familiar, além de fatores modificáveis como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, dieta inadequada, hipertensão, diabetes, dislipidemias e obesidade.1-6

Com base na etiologia, o AVC é classificado como isquêmico ou hemorrágico, sendo o AVC isquêmico a etiologia mais comum, responsável por cerca de 87% dos casos. No AVC isquêmico o fluxo sanguíneo cerebral é interrompido por oclusão trombótica – decorrente da formação de coágulos sanguíneos (trombos) nas artérias cerebrais – ou por oclusão embólica – quando um trombo formado em outra parte da circulação se desloca até o cérebro. A causa mais comum do AVC isquêmico é a obstrução dos vasos sanguíneos extracranianos e intracranianos devido à formação de placas ateroscleróticas, originadas pelo depósito de lipídios nas paredes internas das artérias, que são altamente trombogênicas. O AVC hemorrágico, por sua vez, corresponde a cerca de 13% dos casos e resulta do rompimento de vasos sanguíneos e extravasamento de sangue no parênquima cerebral. Nesse caso, as causas mais comuns incluem hipertensão não controlada, distúrbios de coagulação, aneurismas e malformações arteriovenosas. 1-6

A redução do fluxo sanguíneo compromete o fornecimento de oxigênio e glicose aos tecidos cerebrais, e tem como consequência uma série de eventos – incluindo mecanismos de excitotoxicidade, infiltração de células e ativação de vias inflamatórias, danos oxidativos, desequilíbrios iônicos, comprometimento da barreira hematoencefálica – que resultam em disfunções neuropatológicas como edema cerebral, neuroinflamação e morte de células neuronais. Dependo da localização e da extensão do dano ao tecido cerebral, o AVC pode causar sequelas, como dificuldades de fala e deglutição, perda de movimento muscular, perda de memória e dificuldades de raciocínio. 1-6

Diversos fatores de risco estão envolvidos na fisiopatologia do AVC. O comprometimento do fluxo sanguíneo, resulta em excitotocidade, neuroinflamação e estresse oxidativo, ocasionado dano e morte das células neuronais. Adaptado de AdobeStock.com, 2024.

 

Estratégias de prevenção do AVC

O controle dos fatores de risco envolvidos no desenvolvimento do AVC pode reduzir a ocorrência e amenizar os prejuízos neurológicos causados por essa condição. Os hábitos e medidas preventivas que adotamos ao longo da vida podem contribuir de maneira significativa, incluindo a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação adequada, o gerenciamento do estresse e sono de qualidade. Ainda, o uso de suplementos que contribuem para o adequado funcionamento do sistema circulatório, melhora do perfil lipídico e glicêmico, além da redução da pressão arterial, também fazem uma grande diferença na prevenção do AVC.1-4

As intervenções mais eficazes são aquelas que visam reduzir os níveis de colesterol e a pressão arterial. Além disso, a manutenção do controle glicêmico também é uma das estratégias eficientes na prevenção do AVC, visto que o alto nível de glicose no sangue, a inflamação e o acúmulo de ácido láctico danificam a parede vascular, favorecendo a formação de lesões trombóticas no cérebro. 1-4

Nesse sentido, dentre as opções de suplementos que contribuem para modificação dos fatores de risco, destaca-se o ubiquinol (forma ativa da coenzima Q10), diversos estudos têm demonstrado sua eficácia clínica na prevenção e tratamento da aterosclerose, hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca. O ubiquinol também promove uma redução significativa dos níveis séricos de triglicerídeos e LDL-colesterol.

Adicionalmente, compostos rico em polifenóis – como Neumentix™, Cúrcuma, Quercetina, Resveratrol, Olive leaf e Pomegranate – possuem propriedades antioxidante e neuroprotetora, além de contribuir na regulação do perfil lipídico e glicêmico e na redução da pressão arterial. Por fim, o NaturalMax™ – fonte de tocotrienóis, uma das formas mais potentes e ativas da vitamina E – promove o equilíbrio dos níveis lipídicos e glicêmicos no organismo, podendo também auxiliar na prevenção do AVC.

 

As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.

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