O impacto do Burnout na saúde e estratégias de prevenção
Publicado em 19 agosto de 2024.
A Síndrome de Burnout é caracterizada por um estado de exaustão física, emocional e mental em decorrência do estresse excessivo e prolongado no ambiente de trabalho. O termo “Burnout” foi descrito pela primeira vez na década de 1970 pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger e deriva da expressão em inglês “to burn out”, que significa “queimar”, referindo-se à sensação de combustão física e mental. Com o aumento das demandas profissionais e a falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o burnout tem se tornado cada vez mais comum. De acordo com o International Stress Management Association, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de trabalhadores afetados pela Síndrome de Burnout, com cerca de 32% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros apresentando essa condição.1-4
Quais são as causas da Síndrome de Burnout e como ela se desenvolve?
As mudanças tecnológicas, o grande volume de informações, a realização de múltiplas tarefas ao mesmo tempo, a rotina desafiadora e o ritmo acelerado tornaram o trabalho uma das principais fontes de estresse. O estresse é uma reação emocional e fisiológica a um estímulo estressor externo, que coloca o organismo em um estado de alerta. No entanto, ao contrário de um estresse ocasional, o burnout se desenvolve ao longo do tempo. A exposição constante a condições estressantes gera uma resposta inadequada e prejudicial ao organismo, resultando em sintomas físicos, emocionais e comportamentais que caracterizam o burnout.5,6
A síndrome de Burnout é causada por uma combinação de fatores relacionados ao trabalho e ao estilo de vida. Adaptado de Adobestock.com, 2024.
O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) é uma via hormonal que regula a resposta ao estresse através da liberação de cortisol, o chamado "hormônio do estresse”, enquanto o sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pela resposta de “luta ou fuga” do corpo. A exposição prolongada a condições estressantes provoca a ativação constante dessas vias, resultando em uma liberação sustentada de cortisol, o que pode ter efeitos prejudiciais ao organismo, como a supressão do sistema imunológico e alterações no metabolismo. O estresse também leva a mudanças nos níveis de neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e norepinefrina, que são essenciais para a regulação do humor, motivação e sensação de prazer. O aumento da liberação de catecolaminas (como adrenalina e noradrenalina) na corrente sanguínea, pode levar a uma série de efeitos fisiológicos, tais como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.5,6
O sono, por sua vez, é outro fator profundamente impactado pelo estresse, resultando em insônia, dificuldade para adormecer e sono não reparador. A falta de um descanso adequado não apenas eleva os níveis de cortisol, mas também contribui para a disfunção do sistema nervoso autônomo, criando um ciclo vicioso que perpetua o esgotamento e a deterioração da saúde física e mental.7
Principais sintomas do Burnout
Os sintomas do burnout podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem sintomas emocionais e comportamentais como exaustão emocional, desânimo, negatividade, baixa autoestima, insegurança, isolamento, procrastinação e mudanças de humor. A síndrome apresenta três dimensões principais, que são: exaustão emocional, cinismo ou despersonalização e redução da produtividade. Além disso, o burnout também pode causar sintomas físicos, como dores de cabeça, problemas gastrointestinais, insônia e alterações no apetite. 1,3,4
A síndrome de Burnout pode ser classificada em três dimensões: exaustão emocional, cinismo ou despersonalização e redução da produtividade. Adaptado de Adobestock.com, 2024.
O que podemos fazer para evitar o Burnout?
Felizmente, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para prevenir e lidar com o burnout. É fundamental estabelecer um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Desconectar-se das obrigações profissionais fora do horário de trabalho e reservar tempo para hobbies e atividades prazerosas pode ajudar a reduzir o estresse e recarregar as energias. Além disso, a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação saudável, técnicas de gerenciamento do estresse como meditação, mindfulness, ioga ou respiração profunda, são medidas que contribuem para o bem-estar físico e mental.1
Ainda, determinados suplementos podem contribuir significativamente na manutenção do equilibro físico e emocional. Dentre as opções, o Holy Basil¸ por exemplo, ajuda a reduzir os níveis do hormônio do estresse. Além disso, a suplementação de 5-Hidroxitriptofano e de aminoácidos – como L-triptofano e L-teanina – pode ajudar a regular os níveis cerebrais de neurotransmissores relacionados ao estresse e ansiedade, auxiliando na redução de sintomas associados a essas condições.
Uma boa noite de descanso está associada a diversos benefícios para a saúde, incluindo a regulação do humor e das emoções. A suplementação pode ser uma estratégia para auxiliar na regulação do sono, Melotime™ consiste em uma tecnologia exclusiva que permite a liberação gradual e prolongada de melatonina no organismo, o que além de auxiliar na indução do sono, melhora sua duração e qualidade. Desta forma, evita os despertares noturnos e auxilia no manejo dos quadros de insônia.
Para melhorar o foco e atenção, suplementos como Neumentix™, PQQ (Pirroloquinolina Quinona Sal Dissódico) e L-taurina ajudam a melhorar a função cognitiva, contribuindo para a melhoria da produtividade e a execução de tarefas. Além disso, opções como WATTS’UP® e Teacrina contribuem para redução da sensação de cansaço e aumento da disposição. 8-16
Por fim, buscar apoio de profissionais qualificados é uma das estratégias mais importantes, o profissional de saúde habilitado poderá realizar o diagnóstico e o tratamento adequado para que os indivíduos lidem com seus sintomas de maneira mais tranquila.
As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para a orientação de um profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. As informações aqui apresentadas não têm o objetivo de diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença.
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